O
artigo nos remete a uma realidade que é discutida no dia-a-dia em
nosso meio educacional: Como formar cidadãos críticos,
participativos e atuantes dentro da nossa sociedade? Como inserir o
educando nas novas tecnologias de informação, facilitando o seu
acesso a essas fontes de conhecimento de forma que haja uma
aprendizagem realmente significativa? No penúltimo parágrafo, Juan
Ignácio Pozo, faz uma consideração que de certa forma responde aos
questionamentos acima. Ele diz que não é possível pensar em mudar
as formas de aprender dos alunos sem mudar as formas de ensinar dos
professores.
Em
nossa sociedade atual já não cabe mais a figura do professor
detentor do conhecimento absoluto, onde o aluno é apenas um depósito
de informações, um mero repetidor de verdades estabelecidas. O
professor precisa se conscientizar de que ele é um ser em formação
continua, um “eterno aprendiz” e, como tal, precisa repensar sua
postura e maneira de ensinar.
O
autor diz que a escola já não é a 1ª fonte de conhecimento para
os alunos e, em muitos casos, nem a principal. Existem situações
nas quais a escola perdeu totalmente seu atrativo para os educandos.
Eles são bombardeados constantemente por um universo tecnológico
muito mais atraente que o ambiente escolar, tecnologia essa que a
maioria dos professores não dominam ou não conhecem. Dessa forma,
nossos alunos acabam usando essas ferramentas para outro fim e não
para a aquisição de conhecimento.
Juan
Ignácio Pozo afirma que para mudar o mundo é preciso investir em
conhecimento. Isso se traduz em valorização profissional para os
professores, um ambiente de trabalho propício ao processo
ensino-aprendizagem e investimentos na família que é a base de toda
e qualquer sociedade. O professor precisa se aperfeiçoar
continuamente para poder lidar com a informatização do conhecimento
e diversidade de expectativas tornando a sala de aula um espaço
lúdico, atrativo e aberto para a troca de experiências e vivências
do educando.
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